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Convivendo com autismo e síndrome de asperger

Esta obra sobre os cuidados com a criança autista é um recurso ideal para as famílias e também para os profissionais que trabalham com eles. Em linguagem clara e simples, os autores explicam a natureza dessa condição e suas variações, e abordam problemas comuns vivenciados em atividades do cotidiano como comer, dormir e ir ao banheiro. Além disso, sugerem estratégias para lidar com crises repentinas de raiva ou mau humor, e apresentam alternativas para melhorar as aptidões sociais e de comunicação.
Com base em pesquisas atuais e muitos exemplos de casos, os autores analisam, passo a passo, cada problema e suas causas, propondo várias soluções.[/two_third]

Mundo Singular – Entenda o autismo

Quando você ouve a palavra “autismo” imagina uma criança estranha, isolada em seu próprio mundo, alheia a tudo e a todos?
Ou lhe vem à mente uma criança afetuosa, cuja dificuldade em interagir com as pessoas a seu redor é acompanhada por talentos e habilidades singulares?
O autismo é caracterizado por um conjunto de sintomas que afeta a socialização, a comunicação e o comportamento, e acomete cerca de 70 milhões de pessoas no mundo. Em crianças, o transtorno é mais diagnosticado que o câncer, a AIDS e a diabetes somados. No entanto, apesar de sua prevalência, pouco se sabe sobre o autismo, e muito do que se imagina é fruto de preconceitos e mitos.
Neste livro, a dra. Ana Beatriz Barbosa Silva e os especialistas Mayra Bonifacio Gaiato e Leandro Thadeu Reveles esclarecem as dúvidas mais comuns sobre autismo – os sintomas, o diagnóstico e os tratamentos – e defendem uma visão mais humana e positiva acerca dessas crianças que enxergam o mundo de forma tão singular.
Escrito com grande sensibilidade e repleto de relatos de casos reais, Mundo Singular é um guia para pais, professores e profissionais de saúde cujo foco é o funcionamento mental da criança com autismo e os elementos que influenciam a sua vida: a família, a escola, o diagnóstico, o tratamento, a afetividade, as perspectivas futuras. Imbuído de uma compreensão global do transtorno, este livro revela que conviver com uma criança com autismo pode ser uma empreitada surpreendente e transformadora.

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Autismo — Não espere, aja logo!

Incentivar o diagnóstico — ou ao menos a suspeita — de autismo. Essa é a intenção do livro Autismo — Não espere, aja logo! — Depoimento de um pai sobre os sinais de autismo, lançado neste mês (março) pela editora M.Books (136 páginas, R$ 39). O livro, de autoria do jornalista Paiva Junior, editor-chefe da Revista Autismo e pai de um garoto com autismo, busca explicar sem nenhuma linguagem técnica os sintomas do autismo e destacar a importância de um dos únicos consensos a respeito do transtorno em todo o planeta: quanto antes se inicia o tratamento, melhores são as chances de se ter mais qualidade de vida e desenvolvimento de habilidades. O livro tem prefácio do neuropediatra José Salomão Schwartzman e contra-capa com texto do neurocientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia (EUA).

Mesmo que os pais não aceitem bem o diagnóstico ou ainda não tenham uma confirmação definitiva, fechada (até porque essa confirmação comumente vem depois dos 3, 5 ou até 6 anos de idade), o autor procura incentivar que iniciem o tratamento logo: “não esperem, ajam!”. “É preciso aproveitar essa grande ‘janela’ de desenvolvimento dos primeiros anos de vida”, explica o autor, com a autoridade de quem tem um filho de quase 5 anos, que está no espectro do autismo. Paiva é também pai de uma menina de quase 3 anos, porém, com desenvolvimento típico (“normal”).

O jornalista escreve como pai, por isso não há o uso excessivo de termos técnicos e jargões: “Não escrevo em ‘linguagem técnica de médico’, escrevo de forma que profissionais de educação e saúde, além de pais e parentes de autistas possam entender o autismo e, ao suspeitar de comportamentos autísticos em alguma criança possam sugerir que encaminhem-na para a avaliação de um especialista. “É um texto de leigo para leigo, de pai para pais”, explicou Paiva Junior, que faz questão de destacar que “o livro não habilita ninguém a diagnosticar autismo, papel que é dos médicos neurologistas, neuropediatras e psiquiatras da infância”.
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